Padre Ottomar Pedro
Schneider.
Nasci na Comunidade São José, do atual Município de Salvador das Missões, no Estado do Rio Grande do Sul, em 26 de janeiro de 1936. Meus pais, Silvestre e Maria Amália Lunkes Schneider, além de serem pequenos agricultores, eram pessoas profundamente religiosas. Fui batizado, logo depois de nascer, na Paróquia Sagrada Família, de Cerro Largo. Passei minha infância e aprendi as primeiras letras na Comunidade Santa Inês, do Município de São Luiz Gonzaga. Ali também nasceram meus cinco irmãos, dentre os quais sou o mais velho. Dois já estão, juntamente com meus pais na Casa do Pai.
Nasci na Comunidade São José, do atual Município de Salvador das Missões, no Estado do Rio Grande do Sul, em 26 de janeiro de 1936. Meus pais, Silvestre e Maria Amália Lunkes Schneider, além de serem pequenos agricultores, eram pessoas profundamente religiosas. Fui batizado, logo depois de nascer, na Paróquia Sagrada Família, de Cerro Largo. Passei minha infância e aprendi as primeiras letras na Comunidade Santa Inês, do Município de São Luiz Gonzaga. Ali também nasceram meus cinco irmãos, dentre os quais sou o mais velho. Dois já estão, juntamente com meus pais na Casa do Pai.
Aos 10 anos de idade
fiz minha primeira Eucaristia. Com 14 fui atraído pela Congregação dos Irmãos
Maristas e ingressei no Juvenato de Bom Princípio, RS. Cursei o Colegial, no
então Juvenato Champagnat, no Bairro do Partenon, na Cidade de Porto Alegre.
Fiz o Noviciado Marista na Cidade de Passo Fundo, RS, onde conheci a pedagogia
e a espiritualidade do Movimento Apostólico de Schoenstatt. Lecionei nos Colégios
Maristas nas Cidades de Erexim, Uruguaiana e Santo Ângelo, todas no Estado do
Rio Grande Sul. Nesta última iniciei o Movimento Apostólico, em 1964. Hoje, a
Diocese de Santuário conta com um Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três
Vezes Admirável de Schoenstatt.
Voltando a sentir um
forte chamado ao sacerdócio, que desde criança me vinha acompanhando, em 1966
decidi-me esta escutar a voz de Deus. Pedi dispensa da Comunidade Marista, para
ingressar no recém fundado Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt. Tive a
graça de ser recebido, pessoalmente, pelo Padre José Kentenich que, então, me
disse: “Embora você se torne, agora, Padre de Schoenstatt, a sua missão nos
Irmãos Maristas permanece!”
Em 1969 voltei a fazer
um Noviciado com meus irmãos de Curso provenientes da Suíça, Alemanha, África
do Sul e Brasil. Nós o realizamos junto ao Santuário Original de Schoenstatt.
Em seguida cursei a Teologia na Westfälische Wilhelms-Universität Münster, que
me concedeu o título de Diplomtheologe. Ordenado Diácono pelas mãos de Dom
Henrique Tenhumberg, então Bispo Auxiliar de Muenster, retornei ao Brasil. No
dia 7 de outubro de 1972, pela imposição das mãos do primeiro Bispo da Diocese
de Santo Ângelo, RS, e depois Cardeal, Dom Aloísio Lorscheider, na Capela do
Município de Salvador das Missões, tornei-me Sacerdote da Comunidade dos Padres
de Schoenstatt.
Como Padre de
Schoenstatt, trabalhei em São Paulo, SP, Londrina, PR, e Santa Maria, RS. Fui
Assessor dos vários Ramos do Movimento de Schoenstatt, Diretor Regional e
Nacional, Assistente das Comunidades da União de Famílias e da União de
Presbíteros, Reitor das Filias dos Padres de Schoenstatt em Santa Maria, RS, e
Londrina, PR. E, agora, completo meus 40 anos de sacerdócio.
Como meu Fundador, o
Servo de Deus Padre José Kentenich, devo reconhecer com profunda gratidão:
“Sinto-me como se, nestes quarenta anos, não tivesse feito absolutamente nada.
Não interpretem isso, como um exagero. É assim, literalmente. Há estados
especiais que Jesus formulou de forma clássica: Quando tiverdes feito tudo,
dizei: ‘Somos servos inúteis porque fizemos apenas o que devíamos fazer’ (Lc
17,10)... Com uma ingenuidade singela queremos dar, de todo coração, a honra a
quem ela compete. Devo citar a Mãe de Deus? Ela tem motivo para celebrar o
jubileu!”
Convido, pois, meus amigos do sul ao norte, do leste ao oeste do Brasil, a celebrar comigo e com minha Comunidade dos Padres de Schoenstatt, este jubileu dos 40 anos do meu sacerdócio. Sou um Padre feliz. Não me arrependo um segundo de ter trilhado este caminho de serviço à Igreja de Cristo na Família de Schoenstatt. Se o Deus da Vida e da História me pedisse, faria tudo de novo e com o mesmo empenho aos meus irmãos e às minhas irmãs na fé e na missão.
Convido, pois, meus amigos do sul ao norte, do leste ao oeste do Brasil, a celebrar comigo e com minha Comunidade dos Padres de Schoenstatt, este jubileu dos 40 anos do meu sacerdócio. Sou um Padre feliz. Não me arrependo um segundo de ter trilhado este caminho de serviço à Igreja de Cristo na Família de Schoenstatt. Se o Deus da Vida e da História me pedisse, faria tudo de novo e com o mesmo empenho aos meus irmãos e às minhas irmãs na fé e na missão.
A um sacerdote feliz e irmão
ResponderExcluirQuatro décadas de sacerdócio
De ritos e bênçãos do Deus da Vida,
Uma longa estrada
Missão amada!
Quarenta anos de sacerdócio
Na escuta e na luta.
Tentativas, mala feita e refeita,
Missão eleita!
Quatrocentos e oitenta meses de sacerdócio
Cultivo de letras e de corações,
Retratos de dura lida.
Missão florida!
Mais de catorze mil dias de sacerdócio
Com a Senhora que educa o missionário,
Feita caminho, em verso e prosa.
Missão honrosa!
Muito além de trezentos e quarenta mil horas de sacerdócio
Nas pegadas de um profeta pai e menino.
Doação e profecia – a mais pura...
Missão futura!
Pe Antonio Bracht